quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Poema - Eleutherius

Na rotina cansativa, no exausto dia de labuta, no cinza do cotidiano é impossível haver poesia,
Na angustiante margem do caminho certo e previsível,
Na ansiedade da mudança repentina, espero...
Assim não há surpresa que me faça sorrir, não há coincidência que me faça chorar,
Nesse jardim plantarei algumas flores, essas que irão colorir meu casamento e meu funeral,
Com o tempo as pétalas cairão da beleza ao pó.

O meu espírito não se encontra em lugar ermo,
Do contrário ele sabe muito bem da sua condição, com quem está,
A solidão é apenas uma fase passageira...Um retiro do qual entramos em transe profundo e avaliamos nossas atitudes perante a vida.
Suas mãos que envolvem meu corpo acariciam minha face ao passo que rasgam minhas anotações, poesias e memórias,
Só há poesia na dinâmica dos sonhos, na boemia, nas cores da breve existência.

Gilvan, vulgo Eleutherius, foi baterista da banda Militantes, cantou rap, participou do movimento estudantil em Penápolis e faz poesia no blog Cicatriz Urbana

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