Professores associados: Jáder, Machado, Vladimir, Teixeira, Figueiredo e Veloso.
Após um grande intervalo voltamos a nos encontrar, perturbados pelo encerramento do bimestre escolar.
O professor Veloso afirma que é uma inutilidade a aplicação de provas, exames, porque os resultados são desanimadores. Já o professor Figueiredo não vê outra forma de realmente constatar se o aluno domina conceitos, a língua e etc. Formas alternativas de avaliação são aplicadas, constata o professor Vladimir, porém o que se avalia é o domínio de outras competências e habilidades, que a tradicional prova não o faz. Ocorre que, a verdade, sobre se você domina ou não conceitos, linguagens elaboradas, se faz ali no preto no branco da prova, afirma Figueiredo
Todos os dias constatamos a formação de um estado eminentemente autoritário ou de uma sociedade autoritária, afirma Machado, mudando o rumo da conversa.
A sociedade clama por leis de Talião, por restrições a liberdade individual, como forma de solução para problemas do cotidiano. Isso ocorre no trânsito, em relação a fumar, as passagens dos congressistas. Mas estes mecanismos salvaguardam os interesses da população, interfere Vladimir.
Veja, diz Machado, as leis de trânsito devem existir é claro, mas o comportamento no trânsito não deve funcionar porque a lei quer, mas porque o cidadão é consciente, dessa forma ele não precisa de uma lei que determine que ele não deva dirigir porque bebeu, porque ele tem a consciência de que exageros com o álcool levam a acidentes no trânsito. Ou ainda, o congresso, o deputado por uma questão de ética não deveria fazer mal uso de certos mecanismos que facilitam a atividade parlamentar (passagens aéreas). Não seria necessário criar uma lei para isso. A ética definiria tal atitude.
Mas não vivemos num mundo ético, caro Machado, diz Figueiredo, daí a necessidade da lei, que e deve ser implacável, dura lex, sed lex.
Mas este é o ponto, diz Machado. Abrimos o campo para nos submetermos à lei, ao estado, e perdemos a autonomia. Logo as pessoas vão se dar conta que as leis não dão conta e que é preciso mais. O parlamento não da conta, precisamos mais. Do que precisamos? Do totalitarismo.
De fato o Vladimir tem razão, afirma o professor Teixeira. Os sintomas estão ai presentes, a ausência de memória, a ameaça de novos genocídios, a falta de autonomia dos educadores, a submissão a líderes políticos carismáticos, lideranças religiosas fundamentalistas, enfim é um quadro preocupante.
Preocupante, mas o nosso jardim epicurista resiste.
domingo, 3 de maio de 2009
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3 comentários:
Dá raiva que cada vez mais as pessoas entregam as reponsabilidades por suas vidas para o estado. Esse "toque de recolher" para crianças é só a útlima de uma série de medidas totalitaristas que o Brasil vem aprovando e aplaudindo
O companheiro Jáder não está cumprindo sua ocupação semanal com o Clube de Ideias
Gente cadê o nosso amado Clube de Ideias e suas reuniões transgressoras? Vamos odarizar novamente este blog!
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