Ilustração do caderno de Croquis Pagu - 1924
Eu não sei colocar preços nas coisas. Um João me ofereceu “um trabalho independente de poesias com desenhos em nanquim a uma quantia voluntária” eu quis, mas não comprei, eu não gostaria de por um preço no João.
Também não sei o quanto vale o meu sossego. Mas sei que vale muito. Eu pago caro por você. Você é o escambo que fiz pelo meu sossego.
[No que você pensa enquanto eu penso nele? Normalmente você faz silêncio...]
Eu não tenho tido tempo de pensar. Preciso silenciar, deixar o corpo calar, e parir palavras que derramem no papel.
Hoje eu vi tantas coisas belas, rosas de tantas cores, laranjas amarelas, como nunca as tinha visto. Fluorescentes. Florescendo.
Também tinha um velhinho corcunda, sentado sob o busto de um senhor esguio, na escada. Seria D. Pedro? Ele usava óculos engraçados.
O que te inspira?
Também não sei o quanto vale o meu sossego. Mas sei que vale muito. Eu pago caro por você. Você é o escambo que fiz pelo meu sossego.
[No que você pensa enquanto eu penso nele? Normalmente você faz silêncio...]
Eu não tenho tido tempo de pensar. Preciso silenciar, deixar o corpo calar, e parir palavras que derramem no papel.
Hoje eu vi tantas coisas belas, rosas de tantas cores, laranjas amarelas, como nunca as tinha visto. Fluorescentes. Florescendo.
Também tinha um velhinho corcunda, sentado sob o busto de um senhor esguio, na escada. Seria D. Pedro? Ele usava óculos engraçados.
O que te inspira?
Karol Felicio é mulher e sabe o que quer. Filha de Pagu, jornalirista made in Espírito Santo gosta que devorem suas poesias(indigestas ou não) aqui ou em seu blog. Com garfo e faca ou com as mãos.
=>Envie seus textos para clube.ideias@gmail.com
=>Mais poesias da Karol aqui
Um comentário:
Ela voltou!
Postar um comentário