Bula do Amor - 2009
"O amor é uma droga", já avisou o médico.
"Calma, não um lixo, mas um tipo de remédio"
Excesso de paixão provoca medo e delírio
Tem contra-indicação como Prozac e chá de lírio
"Vamos conte tudo, sua angústia mais vã"
"Foi flechada do Cupido, que me pôs nesse divã"
Comprei o meu amor, no mercado que incendeia
Me venderam um peixinho, mas enxerguei uma sereia.
Os pedreiros e garis só têm olhos para namorada
Amigos se apaixonam, não respeitam mais nada
Dançarinos do baile só com ela vão dançar
Todos solteiros querem minha noiva pra casar
Lavagem estomacal e cartas de suicídio
Não aplacam o exagero que provoca prejuízo
Doses homeopáticas de ternura e desejo
São o antídoto para ciúmes e toda forma de exagero
________________________________________________________________
O ministério da saúde adverte: Amar mata - 2005
"Deus é uma sádico
que vicia o homem no amor
Vendendo só prazer
e esquecendo da contra indicação:
a dor"
Frico já foi punk, anarquista, jornalista, baixista,
poeteiro, ator, filho, namorado, culpado e inocente.
Mas nunca deixou de escrever e sonhar. Tudo isso no blog Punk Brega
Mostrando postagens com marcador saúde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador saúde. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Apologia aos prazeres do fumo - 10ª sessão do Clube de Idéias
Penápolis, 25 de janeiro de 2009
Professores associados: Jáder, Machado, Vladimir, Teixeira, Figueiredo e Veloso.

O assunto é fumaça: Cohiba Lancero, Trinidad, Angelina, Toscano, Double Corona, Dona Flor, Jewels,...
Os prazeres do fumo! As raízes americanas, indígenas, diz Veloso.
O professor Machado afirma que a nicotina melhora a memória e o aprendizado. A nicotina, presente nas folhas de fumo, aumenta a transmissão de impulsos nervosos no hipocampo, região do cérebro responsável pela memória e aprendizado. A nicotina reforça as conexões sinápticas no hipocampo. E também, intervém o professor Teixeira, é preciso lembrar que a nicotina está ligada à excitação (estado de alerta), à atenção e também ao processamento rápido de informação.
Apesar das nossas reuniões acontecerem sob a fumaça de deliciosos charutos é necessário lembrar, diz Vladimir, que o fumo provoca doenças e a morte. Seus efeitos intoxicantes ocorrem a médio e em longo prazo, de forma cumulativa, encurtando a vida dos fumantes. O cigarro provoca câncer no pulmão, na boca, na faringe, na laringe e na bexiga, enfisema, infarto, bronquite e derrame cerebral. Mas como dizia Hannah Arendt, uma grande fumante e filosofa, “recuso-me a viver para minha saúde!”
O fumo traz risco à saúde não resta dúvida, afirma Teixeira, mas o moralismo que existe por trás das campanhas contra o fumo, o comportamento dos indivíduos sob o efeito da propaganda (antes era para fumar, agora é para rejeitar o tabaco e os fumantes), nos leva a outros receios. Logo, além do fumante, outros alvos serão criados na cruzada moralista e fascista da sociedade da beleza e saúde total. Dos belos e ricos corpos malhados, plasticados, etc. O próximo poderá ser o obeso, o feio, o geneticamente errado. É preciso cuidado quando se cerceia a liberdade dos indivíduos.

Vladimir informa que em 2001 uma associação em defesa dos direitos dos tabagistas, a Libertas, publicou o decálogo de um bom fumante:
1- Fume, mas não muito
2- Desfrute do cigarro durante toda a vida
3- Não fume até o filtro
4- O cigarro é um símbolo de amizade e descontração
5- Do cigarro, não fume somente o tabaco
6- O prazer e a descontração também têm limites
7- Proibido fumar?
8- Fumar é coisa de homens e mulheres
9- Apague bem o seu cigarro
10-O cigarro ajuda a pensar

Cruzada social contra o fumo, não é novidade, diz Machado. A Igreja combateu o tabaco desde o seu aparecimento na Europa no século XVI, porque o associava ao prazer corporal e mundano e a dissolução moral dos costumes, pois afinal era um hábito dos nativos da América. Chegou a excomungar vários fumantes. Nos EUA os grupos conservadores empreenderam campanhas para erradicar o cigarro desde o início do século 20.
Freud, que segundo alguns fumava cerca de 20 charutos por dia, o que ajudou a desenvolver o câncer no maxilar, que o levaria a morte, entendia o tabaco como um instrumento que servia de apoio para atravessar a vida. Ele observou que “a vida, tal como nós a encontramos, é muito dura e disso decorrem descontentamentos e dores. Não passamos sem paliativos, substâncias intoxicantes que nos tornam insensíveis. Elas são imprescindíveis.” (“O mal-estar da Civilização”). Por isso que o número de fumantes aumenta quando há guerras, depressões, desemprego e instabilidade social. O cigarro ajuda a humanidade a enfrentar o medo, a angústia e a incerteza. Freud reconhece o caminho do vício e acabou se entregando por completo a ele visto que descobriu a essência humana e se decepcionou.
Existe um aspecto social que gostaria de lembrar, diz Vladimir, o fumo no Brasil historicamente sempre gerou renda para os pequenos proprietários. Resolveríamos o problema de produtividade das terras fruto da reforma agrária e tornaríamos os brasileiros mais ágeis no processo de pensamento com doses homeopáticas de nicotina. Falta aos brasileiros essa ligeireza do pensamento. Exportaríamos muito fumo, mais uma opção para os agronegócios.
Mais uma vez o Vladimir está delirando, diz Figueiredo. Deve ter tragado todos os Cohiba que ganhou dos seus companheiros cubanos.
Encerrando: Compay Segundo (grande músico cubano) fumava aos 94 anos três charutos por dia. Fernando Pessoa escreve em Tabacaria: “Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.”
Jáder Marcos Paes Correto da Rocha
Professores associados: Jáder, Machado, Vladimir, Teixeira, Figueiredo e Veloso.

O assunto é fumaça: Cohiba Lancero, Trinidad, Angelina, Toscano, Double Corona, Dona Flor, Jewels,...
Os prazeres do fumo! As raízes americanas, indígenas, diz Veloso.
O professor Machado afirma que a nicotina melhora a memória e o aprendizado. A nicotina, presente nas folhas de fumo, aumenta a transmissão de impulsos nervosos no hipocampo, região do cérebro responsável pela memória e aprendizado. A nicotina reforça as conexões sinápticas no hipocampo. E também, intervém o professor Teixeira, é preciso lembrar que a nicotina está ligada à excitação (estado de alerta), à atenção e também ao processamento rápido de informação.
Apesar das nossas reuniões acontecerem sob a fumaça de deliciosos charutos é necessário lembrar, diz Vladimir, que o fumo provoca doenças e a morte. Seus efeitos intoxicantes ocorrem a médio e em longo prazo, de forma cumulativa, encurtando a vida dos fumantes. O cigarro provoca câncer no pulmão, na boca, na faringe, na laringe e na bexiga, enfisema, infarto, bronquite e derrame cerebral. Mas como dizia Hannah Arendt, uma grande fumante e filosofa, “recuso-me a viver para minha saúde!”
O fumo traz risco à saúde não resta dúvida, afirma Teixeira, mas o moralismo que existe por trás das campanhas contra o fumo, o comportamento dos indivíduos sob o efeito da propaganda (antes era para fumar, agora é para rejeitar o tabaco e os fumantes), nos leva a outros receios. Logo, além do fumante, outros alvos serão criados na cruzada moralista e fascista da sociedade da beleza e saúde total. Dos belos e ricos corpos malhados, plasticados, etc. O próximo poderá ser o obeso, o feio, o geneticamente errado. É preciso cuidado quando se cerceia a liberdade dos indivíduos.

Vladimir informa que em 2001 uma associação em defesa dos direitos dos tabagistas, a Libertas, publicou o decálogo de um bom fumante:
1- Fume, mas não muito
2- Desfrute do cigarro durante toda a vida
3- Não fume até o filtro
4- O cigarro é um símbolo de amizade e descontração
5- Do cigarro, não fume somente o tabaco
6- O prazer e a descontração também têm limites
7- Proibido fumar?
8- Fumar é coisa de homens e mulheres
9- Apague bem o seu cigarro
10-O cigarro ajuda a pensar

Cruzada social contra o fumo, não é novidade, diz Machado. A Igreja combateu o tabaco desde o seu aparecimento na Europa no século XVI, porque o associava ao prazer corporal e mundano e a dissolução moral dos costumes, pois afinal era um hábito dos nativos da América. Chegou a excomungar vários fumantes. Nos EUA os grupos conservadores empreenderam campanhas para erradicar o cigarro desde o início do século 20.
Freud, que segundo alguns fumava cerca de 20 charutos por dia, o que ajudou a desenvolver o câncer no maxilar, que o levaria a morte, entendia o tabaco como um instrumento que servia de apoio para atravessar a vida. Ele observou que “a vida, tal como nós a encontramos, é muito dura e disso decorrem descontentamentos e dores. Não passamos sem paliativos, substâncias intoxicantes que nos tornam insensíveis. Elas são imprescindíveis.” (“O mal-estar da Civilização”). Por isso que o número de fumantes aumenta quando há guerras, depressões, desemprego e instabilidade social. O cigarro ajuda a humanidade a enfrentar o medo, a angústia e a incerteza. Freud reconhece o caminho do vício e acabou se entregando por completo a ele visto que descobriu a essência humana e se decepcionou.
Existe um aspecto social que gostaria de lembrar, diz Vladimir, o fumo no Brasil historicamente sempre gerou renda para os pequenos proprietários. Resolveríamos o problema de produtividade das terras fruto da reforma agrária e tornaríamos os brasileiros mais ágeis no processo de pensamento com doses homeopáticas de nicotina. Falta aos brasileiros essa ligeireza do pensamento. Exportaríamos muito fumo, mais uma opção para os agronegócios.
Mais uma vez o Vladimir está delirando, diz Figueiredo. Deve ter tragado todos os Cohiba que ganhou dos seus companheiros cubanos.
Encerrando: Compay Segundo (grande músico cubano) fumava aos 94 anos três charutos por dia. Fernando Pessoa escreve em Tabacaria: “Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.”
Jáder Marcos Paes Correto da Rocha
Assinar:
Postagens (Atom)