segunda-feira, 18 de maio de 2009

Drogas - Frico

-Tá afim de ler mais poesia? Clica aqui!

Já tomei cerveja, pinga e conhaque
Tracei whiskey, vodka e Prozac

Azpraz, marijuana, lança perfume
Bolonha, haxixe e estrume

Novelas, tequila, absinto
Sermões, pornografia e sinto

Ainda sinto a mesma dor que me mantém ligado
Não consigo dormir, não fico parado

Não vou me matar, não vou desistir
Não vou enlouquecer, nem deixar de sorrir.

Sou igual a todos na doença e na glória
Minha única diferença é minha memória.

Não esqueço um segundo as dores do mundo.
Insisto em dar luz a este existir vagabundo

Frico Giacomo, jornalista, blogueiro, baixista e escrevinhador. Suas drogas favoritas são a cerveja gelada e os filmes pornôs da Rita Cadillac. Mais rabiscos do Frico no blog Punk Brega

=>Mande sua poesia pra gente também! Escreva para clube.ideias@gmail.com

6 comentários:

Bárbara dos Anjos Lima disse...

Sentir dor é estar vivo! Parabéns por mais um belo poema!

Thaísa Carolina disse...

Muito bom !!!
Simples, com boas analogias e um final típico de vagabundo! Ah, como eu gostei.

Karla Jacobina disse...

Oie!

Obrigada pela visita! Selecionarei alguns poemas legais e enviarei a vcs.

Obrigada!

Beijo!

none disse...

eu uso loading myself® e trident de melancia

felipe disse...

tapa na cara!

Di Giacomo disse...

Valeu, pessoal! =) Continuem visitando e comentando o Clube!